Grécia faz greve geral contra novos cortes e mais impostos

Primeira greve geral do ano é resposta à lei que inclui corte nas aposentadorias e aumento de impostos

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ATENAS - A Grécia vive nesta quarta-feira, 17, a primeira greve geral do ano. A mobilização foi convocada pelos principais sindicatos do país contra a lei que engloba todas as medidas necessárias para fechar a segunda revisão do programa de resgate e que são condições necessárias para uma nova parcela da ajuda financeira.

O pacote jurídico que será debatido no pleno do Parlamento e cuja votação está prevista para hoje inclui um novo corte nas aposentadorias a partir de 2019 e aumento de impostos em 2020.

Os sindicatos batizaram a medida como "quarto memorando" por se tratar de ajustes adicionais não previstos no terceiro resgate que será aplicado uma vez vencido o programa atual.

Estação central de Atenas parada durante a greve geral. Funcionários protestam contra o novo acordo do país com credores internacionais Foto: Thanassis Stavrakis/AFP

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Por primeira vez em muito tempo a greve também é apoiada pelos controladores aéreos, que deixarão de trabalhar entre às 5h e 9h (hora local). Por isso, todos os voos foram cancelados nesse horário no Aeroporto de Atenas.

Os ônibus e bondes da região da capital grega, que já começaram a série de greves ontem, permaneceram nas garagens durante toda a noite e até às 3h (hora local). Eles voltarão a parar partir das 15h (hora local).

Já o metrô funcionará entre às 3h e 13h (hora local), enquanto que os trens estão completamente parados. Os hospitais estão oferecendo apenas serviços mínimos, pois médicos e enfermeiros realizam greve de 48 horas que terminará amanhã.

Os sindicatos convocaram manifestações de protesto em Atenas e nas principais cidades do país. / EFE

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