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Grupo armado sequestra quatro pessoas em hotel nas Filipinas

Ao menos 11 homens armados entraram no resort pouco antes da meia-noite de segunda-feira; polícia investiga se sequestradores fazem parte de grupos como o Abu Sayyaf

Atualização:

MANILA - Um grupo armado não identificado sequestrou três estrangeiros e uma cidadã local em um complexo hoteleiro na ilha de Samal, no sudeste das Filipinas, informaram nesta terça-feira, 22, fontes do exército do arquipélago asiático.

Ao menos 11 homens armados com pistolas e dois fuzis chegaram em duas lanchas e entraram no Holiday Oceanview Samal Resort pouco antes da meia-noite de segunda-feira, disseram as autoridades, com base no depoimento de testemunhas e das imagens obtidas pelas câmeras de segurança, que captaram parte do sequestro.

Entrada do resort Holiday Oceanview na ilha de Samal, ao sudeste das Filipinas Foto: AFP PHOTO / Dennis Jay Santos

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"Os quatro sequestrados são um norueguês, que era o gerente do hotel, dois canadenses e uma filipina", informou o porta-voz do exército das Filipinas em Mindanao Oriental, Alberto Caber. O incidente aconteceu na noite de segunda-feira.

O grupo deixou o local em um barco motorizado, segundo Caber, levando os dois canadenses, John Ridsel e Robert Hall, o norueguês, Kjartan Sekkingstad, e a filipina, que até o momento não foi identificada.

A ilha de Samal, no sudeste de Mindanao, é um popular destino turístico entre locais e estrangeiros.

Segundo Caber, nenhum grupo insurgente se responsabilizou pela ação, e a polícia não conseguiu averiguar qual dos diferentes grupos armados que atuam na região estaria por trás do sequestro.

Entre esses grupos estão os radicais islâmicos do Abu Sayyaf, um dos mais ativos nos últimos anos e responsável pelo sequestro de vários turistas. O Sayyaf é vinculado à Al-Qaeda e foi criado em 1991 por ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a antiga União Soviética.

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O grupo conta com cerca de 400 homens armados. Ele foi recentemente declarado um grupo terrorista por um tribunal filipino e está na lista de organizações terroristas de Washington. /EFE e ASSOCIATED PRESS

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