Guerrilha colombiana liberta civil sequestrado na fronteira com Venezuela

No dia 30 de março, o ELN e o governo colombiano anunciaram em Caracas o início de uma fase pública de diálogos de paz cuja abertura foi condicionada pelo Executivo à solução de alguns 'temas humanitários', como o fim dos sequestros

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Por Redação
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BOGOTÁ - O Exército de Libertação Nacional (ELN), a segunda maior guerrilha da Colômbia, entregou nesta segunda-feira, 10, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), em uma área fronteiriça com a Venezuela, um civil que mantinha sequestrado.

"Com esta missão humanitária já são três os civis entregues nos últimos 15 dias pelo ELN" ao CICV, indicou a organização humanitária em sua conta no Twitter.

Nelson Alarcon (E) é libertdo por soldado do ELN (D) Foto: Defensoria Pública/ELN

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No dia 30 de março, o ELN e o governo colombiano anunciaram em Caracas o início de uma fase pública de diálogos de paz cuja abertura foi condicionada pelo Executivo à solução de alguns "temas humanitários", como o fim dos sequestros.

O ELN deve fazer nesta segunda-feira um "importante" anúncio na sede da chancelaria em Caracas sobre as conversas de paz que mantém com o governo colombiano, previsivelmente para informar que passam de maneira oficial à fase pública de diálogos, indicou uma fonte do Ministério das Relações Exteriores venezuelano. 

A pessoa liberada hoje na cidade de Fortul, no Departamento de Arauca, "se encontrava em boas condições de saúde para sua transferência", acrescentou o CICV. Ela seria levada ao encontro de sua família.

O libertado foi identificado por vários veículos de comunicação como o agricultor Nelson Alarcon, sequestrado junto a outros três companheiros de profissão em Arauca semanas atrás. Seus companheiros de cativeiro já foram todos libertados e entregues ao CICV.

O ELN tem em seu poder um número desconhecido de pessoas, entre eles o ex-congressista Odín Sánchez Montes de Oca, que em abril se ofereceu para ficar no lugar de sue irmão Patrocinio, ex-governador do Departamento de Chocó, que estava há quase três anos sob o poder dessa guerrilha e tinha graves problemas de saúde. / EFE

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