Iêmen prende 50 estrangeiros em conexão com rede terrorista Al-Qaeda

Países temem que grupo extremista aproveite instabilidade do país para estabelecer base na região

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Por Reuters
Atualização:

SANA- O Iêmen prendeu 50 estrangeiros acusados de terem vínculos com a Al-Qaeda após o país intensificar o monitoramento de escolas que ensinam a língua árabe, informou o jornal saudita al-Hayat nesta segunda-feira, 7.

 

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou que 12 cidadãos americanos foram presos, mas não informou o motivo das prisões nem deu mais detalhes sobre elas.

 

Segundo o al-Hayat, americanos, britânicos, franceses e malaios estavam entre os estrangeiros detidos desde um atentado falido a um voo americano com destino a Detroit no Natal. O nigeriano acusado de tentar explodir o avião estudou árabe na capital iemenita, Sana.

 

Os aliados ocidentais do Iêmen e a Arábia Saudita temem que a rede terrorista Al-Qaeda esteja tentando aumentar a instabilidade do país para usá-lo como uma base para lançar ataques na região e fora dela.

 

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, disse a jornalistas que autoridades iemenitas tinham 12 cidadãos americanos em custódia, mas se recusou a dar mais informações sobre eles.

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Perguntado sobre se os Estados Unidos havia fornecido informações que levaram às prisões, Crowley respondeu: "Nós temos uma grande cooperação com o governo do Iêmen. Juntos, nós estamos fazendo o melhor possível para ajudar o Iêmen (...), e reduzir a ameaça representada pela Al-Qaeda na Península Árabe, que é uma ameaça para o Iêmen e para os Estados Unidos. Mas além disso, não vou falar sobre especificidades", disse.

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