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Índia mata cinco militantes islâmicos na Caxemira

Por Agencia Estado
Atualização:

Cinco membros de um grupo militante islâmico foram assassinados hoje por tropas do exército da Índia quando tentavam passar para o lado indiano da Caxemira, na primeira tentativa de infiltração nesta região desde que o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, condenou tais atividades. O exército descobriu os militantes ontem à noite, quando tentavam cruzar a chamada "linha de controle", uma demarcação fixada durante a trégua de 1972, que dividiu a região da Caxemira entre a Índia e Paquistão, disse o porta-voz militar, H.S. Oberoi. Ao descobri-los, o exército iniciou uma batalha com os militantes, e cinco cadáveres foram recolhidos na manhã de hoje junto a cinco fuzis AK-47, uma pistola, quatro minas antitaques, explosivos e documentos que indicavam que os militantes pertenciam ao grupo Jezb-e-Islami, baseado no Paquistão. O porta-voz acrescentou que a operação militar seria mantida porque é considerada a hipótese que outros membros do curso tenham cruzado a fronteira no setor de Keri, distrito de Srinagar, a capital do estado indiano de Jamu-Caxemira. "Posso dizer que esta é a primeira tentativa em grande escala do Paquistão de enviar infiltrados ao lado indiano depois da decisão de 12 de janeiro por parte do governo paquistanês de reprimir os militantes", afirmou Oberoni. O porta-voz acrescentou que os cinco intrusos mortos eram paquistaneses. Em um discurso em cadeia nacional de televisão, Musharraf afirmou em 12 de janeiro que reprimiria os grupos militantes islâmicos que operam em território paquistanês e que o seu governo não toleraria mais o terrorismo no caso da Caxemira.

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