BAGDÁ - O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, anunciou nesta segunda-feira, 23, o lançamento de uma operação militar para recuperar a cidade de Fallujah, a 50 km de Bagdá, das mãos do grupo Estado Islâmico.
"Começamos a operação para libertar Fallujah", declarou o premiê, em uma série de mensagens nas redes sociais. "A bandeira iraquiana será içada e tremulará nas terras de Fallujah", afirmou.
O comando militar integrado também publicou um comunicado, anunciando o início das operações para retomar a cidade, um bastião dos jihadistas que escapa ao controle do governo desde janeiro de 2014.
No domingo, o Exército iraquiano havia advertido as dezenas de milhares de civis que vivem em Fallujah para que deixassem a cidade.
A província de Al-Anbar esteve desde janeiro de 2014 parcialmente sob controle dos extremistas , que perderam em dezembro a capital provincial, Ramadi, mas mantém ainda em suas mãos a cidade de Falluja, a segunda em importância da região.
Morte. O Exército iraquiano anunciou ainda nesta segunda-feira a morte do governador do Estado Islâmico em Falluja.
Segundo um comunicado da Célula de Informação de Guerra do Exército, o governador jihadista Haji Hamza morreu junto a vários de seus colaboradores em um ataque no qual outros quatro supostos radicais ficaram feridos.
A nota acrescenta que nas operações para libertar a cidade, 30 terroristas morreram na região de Albu Sayel e outros quatro em Al-Rashad.
Segundo o documento, em Albu Sayel também foi morto um dirigente do Estado Islâmico identificado como Abu Amr al Ansari e um de seus ajudantes.
O comunicado assegura que vários combatentes jihadistas fugiram da zona de Al Rufa, onde as forças leais a Bagdá destruíram um centro de comunicações. /AFP e EFE