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Itália prende suspeito de participar de ataque a museu na Tunísia

Jovem marroquino de 22 anos era procurado em diversos países; atentado ocorrido em março deixou 20 turistas mortos

Atualização:
Dois atiradores tunisianos abrem fogo no Museu Nacional Bardo, matando um segurança e 21 turistas de diferentes países: Itália, Espanha, Grã-Bretanha, Japão e Colômbia. Dezenas A polícia matou os atiradores Foto: Reuters

MILÃO - A polícia italiana informou nesta quarta-feira, 20, ter prendido um marroquino de 22 anos suspeito de envolvimento no ataque ao museu Bardo, em Túnis, de 18 de março. Na ocasião, 20 turistas foram mortos.

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A polícia de Milão disse que o jovem era procurado por autoridades em vários países. Ele foi preso em Gaggiano, cidade nos arredores de Milão.

Segundo a rede NBC, o marroquino se chama Touil Abdel Majeed. A Tunísia disse ter conseguido prender a maioria dos responsáveis pelo ataque, que foi lançado por uma célula de 23 militantes com alianças com vários grupos radicais.

No atentado, um jovem de cerca de 20 anos armado com um fuzil abriu fogo contra um grupo de turistas que estavam em um ônibus na área de estacionamento do Museu Bardo, o mais importante da Tunísia. Após os disparos, que mataram sete pessoas, os terroristas retiveram vários reféns e se entrincheiraram na área de jardins que existe entre o museu e o edifício do Parlamento, no qual tentaram entrar.

No dia seguinte, o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou um comunicado assumindo a autoria do ataque ao museu. Uma mensagem de voz descrevei a ação como uma "invasão abençoada de um antro de infiéis e de vícios na Tunísia muçulmana". /EFE e REUTERS

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