Ivanka diz que proposta de armar professores ‘não é uma má ideia’

Filha do presidente afirmou que medida ainda precisa ser debatida; para Donald Trump, é uma das iniciativas válidas para aumentar a segurança nas escolas

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Por Redação
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WASHINGTON - Ivanka Trump, filha e assessora do presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 26, que a proposta de seu pai de armar alguns professores para proteger os alunos "não é uma má ideia" e necessita ser debatida, após o recente massacre em uma escola da Flórida que terminou com 17 mortos.

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Ivanka considerou "inadequadas" as perguntas sobre a veracidade de várias acusações de assédio sexual feitas contra o seu pai por diversas mulheres Foto: REUTERS/Patrick Semansky

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"Acredito que ter um professor que está armado, que se preocupa profundamente com seus estudantes e está capacitado e qualificado para portar armas não é uma má ideia, mas deve ser discutida", disse em uma entrevista à NBC.

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Trump afirmou que considera a opção de armar alguns professores como uma das iniciativas válidas para aumentar a segurança nos colégios, algo que provocou numerosas críticas.

"Obviamente, deveria haver um elevado padrão para ver quem poderia portar armas nas nossas escolas", acrescentou Ivanka Trump, que é mãe de três filhos, em entrevista gravada durante sua participação no encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang.

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Além disso, o presidente propôs aumentar para 21 anos a idade necessária para comprar armas de assalto e proibir os dispositivos que transformam os fuzis semiautomáticos em automáticos, iniciativas que começarão a ser discutidas nesta semana no Congresso.

Assédio

Por outro lado, Ivanka considerou "inadequadas" as perguntas sobre a veracidade de várias acusações de assédio sexual feitas contra o seu pai por diversas mulheres.

"Não acredito que seja uma questão que perguntaria a muitas outras mulheres. Acredito no meu pai. Conheço meu pai. Assim considero que tenho o direito, como filha, de acreditar no meu pai", acrescentou Ivanka, de 36 anos, e cujo marido, Jared Kushner, também trabalha na Casa Branca. / EFE

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