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JP Morgan vai construir torre na área do World Trade Center

Autoridades tentam revitalizar a área destruída pelos ataques de 11 de setembro

Por redacao
Atualização:

O grupo financeiro JP Morgan Chase chegou a um acordo para construir um edifício de 40 andares na "zona zero" de Nova York. A construção é um incentivo à revitalização da área castigada pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. O acordo foi anunciado publicamente na quinta-feira, 14, pelo governador de Nova York, Eliot Spitzer, pelo prefeito da cidade, Michael Bloomberg, e pela Autoridade de Portos de Nova York e Nova Jersey, proprietária do complexo destruído com os atentados contra o World Trade Center. Após os ataques de 2001, várias entidades financeiras e grandes corporações decidiram transferir suas sedes a outros pontos de Manhattan e ao estado vizinho de Nova Jersey, especialmente por motivos de segurança. A administração estadual e a municipal iniciaram nos últimos anos fundos e programas de ajudas e incentivos para atrair de novo as empresas ao baixo Manhattan. As autoridades tentam revitalizar a atividade econômica, que ficou muito deteriorada. O convênio assinado pelo JP Morgan é o maior obtido até agora na área. Ele permitirá a construção de um edifício de 120 mil metros quadrados, que abrigará cerca de 7 mil empregados. A entidade financeira pagará à Autoridade de Portos US$ 300 milhões pelo direito de construir o edifício no complexo. Ele será a sede central de sua unidade de bancos de investimento. Com o convênio, o JP Morgan se beneficiará de US$ 20 milhões em programas de ajudas e incentivos estabelecidos. O lugar escolhido para a nova construção é o terreno onde ficava a "torre 5", um edifício de 41 andares que no momento do ataque era ocupado pelo Deutsche Bank. A sua estrutura foi danificada pelo desmoronamento das Torres Gêmeas. Este ano começou a demolição controlada do imóvel, que ainda não terminou. Há algumas semanas, os proprietários do World Trade Center e a Silverstein Properties, a empresa que tinha arrendado o imóvel na época do ataque, chegaram um acordo com as seguradoras, que vão pagar US$ 2 bilhões. No momento dos atentados ainda não tinham sido assinadas todas as apólices de seguros, o que levou a uma intensa disputa nos tribunais.

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