Justiça da Venezuela liberta deputado que estava preso desde 2014
Liberação havia sido mencionada como parte dos acordos entre governo e oposição no diálogo mediado pelo Vaticano
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Por Redação
Atualização:
CARACAS - A Justiça da Venezuela libertou na quinta-feira à noite o deputado suplente Rosmit Mantilla, preso desde 2014, cuja liberação havia sido mencionada como parte dos acordos entre governo e oposição no diálogo mediado pelo Vaticano.
"Informo ao país que há poucos minutos assinei meu documento de liberação. Muito obrigado Venezuela pelo apoio", escreveu o parlamentar suplente em sua conta no Twitter.
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Mantilla havia sido detido em 2 de maio de 2014 e permanecia na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência, em Caracas. Na semana passada, ele havia sido transferido para o setor de emergência do Hospital Militar, de acordo com líderes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).
O deputado foi detido após os protestos da oposição que tentavam pressionar pela renúncia do presidente Nicolás Maduro. As manifestações deixaram 43 mortos entre fevereiro e maio de 2014.
Em condições similares foram detidos Enzo Prieto e Gilberto Sojo. Os três foram incluídos na lista do partido Voluntad Popular para as eleições legislativas de 2015. O fundador do partido, Leopoldo López, cumpre pena de quase 14 anos de prisão, condenado pela acusação de incitar a violência durante os protestos de 2014.
Marcha na Venezuela pede saída de Maduro do poder
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Protesto contra Maduro na Venezuela
Partidários da oposição lotam as ruas de Caracas contra o presidente Nicolás Maduro Foto: REUTERS/Christian Veron
Protesto contra Maduro na Venezuela
Mulher de Leopoldo López, Lilian Tintori participa do protesto Foto: Ronaldo SCHEMIDT / AFP
Protesto contra Maduro na Venezuela
Principal avenida de Caracas, a Autopista Francisco Fajado foi tomada por manifestantes contrários ao governo de Maduro Foto: REUTERS/Christian Veron
Protesto contra Maduro na Venezuela
Os manifestantes criticam a suspensão do referendo revogatório do mandato de Maduro Foto: REUTERS/Christian Veron
Protesto contra Maduro na Venezuela
A oposição espera reunir centenas de milhares de pessoas no protesto Foto: AFP
Protesto contra Maduro na Venezuela
Tatuado com o rosto de Hugo Chávez, manifestante vestido com as cores da oposição pede a saída de Maduro Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Protesto contra Maduro na Venezuela
Manifestante diz que governo Maduro é uma ditadura e pede sua saída Foto: AFP
Protesto contra Maduro na Venezuela
Opositor pede ajuda do governo dos Estados Unidos contra Maduro Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Protesto contra Maduro na Venezuela
Manifestação ocorre em meio a pedido do Vaticano para que as duas partes dialoguem Foto: AP Photo/Ariana Cubillos
Protesto contra Maduro na Venezuela
Manifestante exibe caricatura de Maduro e da reitora do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, responsável pela anulação do referendo Foto: AFP
Proteesto contra Maduro na Venezuela
Maduro tem menos de 20% de aprovação no país Foto: REUTERS/Christian Veron
Manifestantes protestam contra Maduro na Venezuela
Após suspensão do referendo, oposição acusa Maduro de violar a Constituição e implementar ditadura no país Foto: REUTERS/Marco Bello
Manifestantes protestam contra Maduro na Venezuela
Presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup participou da marcha Foto: REUTERS/Christian Veron
Manifestantes protestam contra Maduro na Venezuela
Ex-candidato à presidência, Henrique Capriles também esteve no protesto Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Protesto na Venezuela
Manifestantes tomam avenida de Caracas em protesto contra Maduro Foto: REUTERS/Christian Veron
No início do mês, o presidente do Parlamento de maioria opositora, Henry Ramos Allup, havia mencionado a possível libertação dos três deputados suplentes, assim como do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma - sob prisão domiciliar - e do dirigente Yon Goichoechea.
O anúncio foi resultado do diálogo iniciado entre o governo e a MUD em 30 de outubro para tentar solucionar a grave crise política e econômica, com acompanhamento do Vaticano e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Um dia depois das conversas foram liberados cinco opositores presos, mas nenhum de grande destaque. A MUD exige a libertação de mais de 100 opositores que considera "políticos presos". / AFP