Justiça de NY indicia acusado de explodir bomba caseira em terminal de ônibus

Imigrante bengali Akayed Ullah responderá por posse illegal de arma, apoiar ato terrorista e ameaça terrorista

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Por Redação
Atualização:

NOVA YORK -A Justiça de Nova York indiciou nesta terça-feira, 12, o imigrante bengali Akayed Ullah, acusado de posse illegal de arma, apoiar ato terrorista e ameaça terrorista. Ele também deve responder a acusações na Justiça federal, depois de explodir uma bomba caseira em uma estação de metrô em Nova York

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Uma fonte ligada às investigações disse à rede de TV CNN que Ullah, que jurou lealdade ao Estado Islâmico e agiu em resposta aos ataques israelenses na Faixa de Gaza dos últimos dias, na crise que se seguiu à decisão do governo americano de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. 

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Três pessoas, incluindo um policial, sofreram pequenas lesões quando Ullah, de 27 anos, detonou uma bomba caseira em uma passagem subterrânea entre a estação de metrô que fica debaixo do terminal de ônibus de Port Authority e a estação de metrô da Times Square, no centro de Manhattan.

A polícia de Bangladesh está interrogando a esposa de Akayed Ullah, afirmaram dois policiais graduados do país nesta terça-feira.Os dois policiais, que pediram para não serem identificados porque não tem autorização para discutir o assunto publicamente, não forneceram detalhes sobre o caso, mas disseram que o casal tem um filho de seis meses de idade. 

O prefeito de NOva York Bill de Blasio, explicou que não há informações sobre outros casos de ataques e a polícia acredita que o suspeito tenha agido sozinho. Foto: Peter Folley/EFE

Ullah foi levado a um hospital após sofrer queimaduras causadas pelo dispositivo explosivo, que estava preso em seu corpo e que não explodiu completamente, disseram autoridades. Investigadores disseramque acreditam que o incidente deveria ter sido um ataque suicida.

Detalhes sobre a vida de Ullah emergiram na segunda-feira. O ex-motorista de limusines chegou aos Estados Unidos em 2011 por meio de um visto familiar, disseram autoridades.Ullah vivia com a mãe, irmã e dois irmãos no Brooklyn e detinha um green card, disse Shameem Ahsan, cônsul-geral de Bangladesh em Nova York. / REUTERS

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