
AE, Agencia Estado
30 Junho 2009 | 08h10
Outra grande crítica são os offsets (compensações) incluídas na lei, que permitem aos poluidores usar ações de redução de poluição em outros países para ganhar créditos de carbono nos EUA. Segundo críticos, o sistema foi usado na Europa e deu maus resultados, porque é muito difícil fiscalizar as ações em outros países, como por exemplo reflorestamento no Brasil. ?Se a lei não for fortalecida no Senado, teremos um enorme trabalho à nossa frente?, disse Carroll.
Outro grande alvo de ataque é a decisão de distribuir 85% dos créditos de carbono iniciais, em vez de leiloar 100% deles, como propunha o presidente Barack Obama. Assim, a maioria dos poluidores não terá de fazer nenhum esforço para reduzir emissões nos primeiros anos da lei. Todas essas medidas foram incluídas por causa da pressão dos lobbies das indústrias mais intensivas em energia e mais poluidoras, como as siderúrgicas, termoelétricas a carvão e outras. Os lobbies argumentaram que, sem essas concessões, as indústrias teriam de repassar os aumentos de custos para os consumidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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