Madri recebe neste sábado uma das maiores marchas LGBT do mundo

Capital espanhola espera receber até dois milhões de manifestantes em suas ruas

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Atualização:

MADRI - Com 52 carros elétricos e sob o tema "Viva a vida", milhares de manifestantes participam neste sábado, 1º de julho, em Madri, de uma das principais marchas mundiais de reivindicação dos direitos da comunidade LGBT. 

O "WorldPride Parade" irá iniciar às cinco da tarde locais (12h de Brasília). O evento já ocorreu em Londres em 2012, em Toronto, em 2014, e em 2019 será em Nova York. 

O Osso, símbolo de Madrid, recebeu nova decoração para o comemoração do Orgulho Gay na noite desta sexta-feira, 30. Foto: Juan Medina/ Reuters

Organizadores esperam de um a dois milhões de participantes, em uma cidade que conta com três milhões de habitantes. 

No ano passado desfilaram na marcha entre 800 mil e 1,2 milhão, segundo os organizadores. "É uma manifestação política e reivindicativa feita a partir do festivo e do lúdico", disse o presidente da federação LGBT da Espanha, Jesús Generelo.

Em Madrid, multidão festeja o Orgulho Gay na praça Porta do Sol, região central Foto: Juan Medina/Reuters

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Outros países. Na sexta-feira, 30, a Alemanha se uniu ao clube dos 20 países ocidentais que autorizam o matrimônio homossexual, apesar da oposição da chanceler alemã Angela Merkel, que votou contra. A Espanha legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo há doze anos. 

Em 72 países, as relações sexuais consentidas entre homens adultos seguem sendo ilegais. Já as relações entre mulheres são proibidas em 42 nações.

A pena de morte para atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo está prevista em oito países membros da ONU - Irã, Arábia Saudita, Iêmen, Sudão, Somália, Nigéria e nos territórios do Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque e na Síria. 

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Em países como Rússia e Turquia, é proibido manifestar-se em solidariedade à causa LGBT. No último domingo, 25, a polícia dispersou com balas de borracha cerca de 40 manifestantes em Istambul.

A segurança do evento será reforçada por conta dos atentados recentes que atingiram o continente europeu. / AFP

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