Maduro anuncia prisão de supostos chefes da 'insurgência armada' na Venezuela
Segundo o presidente, foram apreendidas armas, bombas e fuzis com as quatro pessoas em Caracas
Por Redação
Atualização:
CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta quinta-feira que foram capturados quatro supostos chefes de grupos armados do leste de Caracas que, segundo afirmou, dirigem uma "insurgência armada" nas fileiras da oposição contra o Estado e a sociedade venezuelana. "Foram capturados quatro importantes chefes dos bandos armados daqui do leste do Caracas e, além disso, neste momento estão sendo realizados os respectivos procedimentos e foram apreendidas armas, bombas, fuzis", indicou o presidente por meio de um contato telefônico durante um ato do governante Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV).
No telefonema transmitido pela emissora estatal "VTV", Maduro assegurou que as autoridades venezuelanas estão "desmembrando" importantes grupos que encabeçam esta insurgência. O presidente venezuelano já tinha denunciado na quarta-feira que nas fileiras da oposição política há uma "insurgência armada" e "antipopular" contra seu governo. A isso acrescentou nesta quinta-feira que a oposição tenta deter o processo constituinte que ele decidiu iniciar e responsabilizou o presidente da Assembleia Nacional, o opositor Julio Borges, por suscitar a violência e depois viajar para os Estados Unidos. "Para lá se foi Julio Borges, apelou à violência e se foi para Washington, lá, com o lixo Luis Almagro (secretário-geral da Organização de Estados Americanos), pedindo sanções contra a Venezuela. Como se chama isso? Traição à pátria", criticou Maduro. O chefe de Estado venezuelano pediu na segunda-feira ao poder "constituinte originário"queconvoque uma Assembleia Nacional Constituinte, ao apontar que não há outra alternativa para atingir a paz no país e para vencer o "golpe de Estado" contra seu governo. A oposição venezuelana, que já completou um mês de protestos na rua contra Maduro, rejeitou também esta convocação a um processo constituinte que se encarregaria de modificar a Carta Magna. / EFE
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
1 / 8Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
Os subúrbios de Caracas viveram uma madrugada violenta com saques e repressão da Guarda Nacional Bolivariana, que deixaram um saldo de ao menos 12 mor... Foto: AP Photo/Fernando LlanoMais
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
Quatro pessoasforam vítimas de armas de fogo e oito morreram eletrocutadas ao tentarem invadir uma padaria na favela de El Valle Foto: EFE/MIGUEL GUTIERREZ
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
A maior parte das mortes ocorreu quando um grupo de saqueadores invadiu uma padaria da região Foto: Meridith Kohut/The New York Times
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
Milhares de pessoas foram às ruas de Caracas e outras cidades da Venezuela para protestar contra o governo do presidente Nicolás Maduro. Em resposta, ... Foto: REUTERS/Christian VeronMais
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
Um militar e dois manifestantes morreram nos protestos. A Guarda Nacional Bolivariana (GNB) dispersou, com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas... Foto: REUTERS/Christian VeronMais
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
A série de protestos começou depois de o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), alinhado ao chavismo, anular os poderes da Assembleia Nacional e decidir a... Foto: REUTERS/Christian VeronMais
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
A MUD exige a realização das eleições regionais, que deveriam ter sido organizadas em dezembro. Maduro diz que cabe à Justiça eleitoral convocar a vot... Foto: REUTERS/Christian VeronMais
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
Entre os manifestantes, estavamopositores de classe média ede setores mais populares Foto: REUTERS/Christian Veron