Maduro anuncia suspensão de racionamento elétrico decretado por seca

O governo também reduziu a jornada de trabalho dos funcionários públicos para apenas dois dias por semana, decretou as sextas-feiras livres para os estudantes e modificou o fuso horário

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Por Redação
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CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta sexta-feira, 1º, que a partir da próxima segunda-feira, dia 4 , será suspenso o racionamento elétrico decretado em abril devido à seca no país.

"Anuncio que a partir da segunda-feira já fica sem efeito o plano de administração de carga e operará de maneira normal por 24 horas o serviço elétrico do país", disse Maduro em ato que liderava com simpatizantes na Praça Bolívar de Caracas.

Maduro lamentou que consumidores residenciais não reduziram consumo de energia em nível suficiente para evitar racionamento Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

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O racionamento elétrico no país foi iniciado com cinco horários diferentes de quatro horas cada e era aplicado por zonas geográficas.

Em maio, o chefe de Estado indicou que o horário de racionamento passaria de quatro para três horas diárias porque a principal reserva de água e geração elétrica do país estava se recuperando.

O governo também reduziu a jornada de trabalho dos funcionários públicos para apenas dois dias por semana, decretou as sextas-feiras livres para os estudantes e modificou o fuso horário.

Maduro disse nesta sexta-feira que depois de passar "um primeiro semestre difícil", agora é possível garantir que a hidrelétrica se recuperou e se deram as "condições" para que "o serviço elétrico funcione de maneira natural".

"Estivemos a seis dias de um colapso, teríamos de apagar quase todo o país. Eu tinha medidas de emergência para evitar que isso fosse tão dramático e difícil", afirmou.

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O líder venezuelano declarou que o povo precisa tomar consciência do consumo elétrico para que não ocorra uma situação similar e acrescentou que, para a Venezuela não atravessar novamente uma situação como esta, já iniciou a substituição de aparelhos de ar condicionado e lâmpadas econômicas. / EFE

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