Maduro diz que receberá todos os observadores internacionais nas eleições

Presidente venezuelano afirma que 'dará todas as garantias' para indivíduos ou organizações que queiram acompanhar a votação no dia 22 de abril; para bolivariano, eleição permitirá que obervadores 'aprendam sobre o impecável sistema eleitoral' do país

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Por Redação
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CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira, 8, que o governo do país está aberto para receber "todos os observadores internacionais" que queiram acompanhar as eleições presidenciais que serão realizadas no dia 22 de abril, e dará a eles "todas as garantias necessárias".

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"A Venezuela está aberta a dar todas as garantias necessárias e a receber todos os observadores internacionais que queiram vir. Mais que inspecionar, poderão aprender sobre o impecável sistema eleitoral que construímos", informou o governante em mensagem no Twitter.

Maduro participa de evento com apoiadores do Somos Venezuela, novo movimento político lançado por ele nesta semana Foto: REUTERS/Marco Bello

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Na véspera, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), anunciou a data das eleições presidenciais, cumprindo o decreto da Assembleia Nacional Constituinte, que ordenou a realização do pleito antes de maio.

A data anunciada pela presidente do CNE, Tibisay Lucena, é a que foi planejada no documento que o governo assegura ter surgido da mesa de diálogo na República Dominicana, mas que a oposição recusa por considerá-lo insuficiente.

O antichavismo buscava nas conversas, entre outras coisas, "melhoras" e "garantias" para as eleições, das quais ainda não decidiu se participará.

Como parte dessas garantias, a oposição pedia uma "observação eleitoral internacional independente" e que as eleições fossem realizadas durante o segundo semestre. Também pediam a habilitação política do ex-candidato à presidência Henrique Capriles e do dirigente em prisão domiciliar Leopoldo López.

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O diálogo entre o governo e a oposição terminou na quarta-feira sem um acordo e, segundo declarações do presidente dominicano, Danilo Medina, que auxilia essas conversas, entrou em "recesso indefinido". / EFE

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