PUBLICIDADE

Maduro explica que desistiu de ir à Assembleia-Geral da ONU por medo de atentados contra ele

Na quarta-feira, chavista afirmou que a Casa Branca determinou seu assassinato; em seu discurso nas Nações Unidas, Trump definiu o governo venezuelano como uma ditadura socialista ‘inaceitável’

Atualização:

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na quinta-feira 21 que desistiu de participar da Assembleia-Geral da ONU porque tinha informação sobre "possíveis atentados" contra ele.

"Este ano decidi não ir à Organização das Nações Unidas por razões de segurança, porque tinha informação de possíveis atentados de setores extremistas nos EUA", afirmou o líder chavista durante a inauguração de um hotel em Maracay, no Estado de Aragua.

"Sei o que estou dizendo. Deram a ordem para assassinar o presidente da República Bolivariana da Venezuela e a ordem vem do Salão Oval", disse Nicolás Maduro Foto: EFE/PALACIO DE MIRAFLORES

PUBLICIDADE

Na véspera, ele afirmou que a Casa Branca determinou seu assassinato, um dia após acusar o presidente dos EUA, Donald Trump, de ameaçá-lo de morte na ONU. "Sei o que estou dizendo. Deram a ordem para assassinar o presidente da República Bolivariana da Venezuela e a ordem vem do Salão Oval.”

Desta vez, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, informou que Maduro lhe encarregou de acertar uma reunião com Trump. "Me disse: 'se conseguir que o presidente Trump me receba, me reúno com ele'”.

"Nós vamos conseguir isto (reunião). Parece difícil (...), mas vamos obter a paz entre EUA e Venezuela", declarou Arreaza durante reunião com movimentos sociais no Brooklyn, em Nova York.

Ao discursar na Assembleia-Geral na segunda-feira, Trump definiu o governo Maduro como uma ditadura socialista "inaceitável", e garantiu que ajudará os venezuelanos a restaurar a democracia.

"Não podemos ficar à margem e apenas observar", disse o republicano, que já impôs sanções financeiras à Venezuela e a Maduro, e não descarta uma "opção militar" diante da grave crise política e econômica venezuelana. / AFP

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.