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Maduro pede que venezuelanos boicotem Pokemon Go

Líder bolivariano diz que jogo impulsiona cultura de morte imposta pelo capitalismo e seduz jovens para se juntar ao terrorismo

Atualização:

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou ontem o jogo para celulares Pokemon Go e pediu que os seguidores da revolução bolivariana não se deixem seduzir pela caça virtual aos personagens do desenho japonês.

De acordo com Maduro, o jogo impulsiona uma "cultura de morte imposta pelo capitalismo internacional" e persuade os jovens a se juntar a organizações terroristas. 

Esperou a semana toda para ter tempo livre e jogar PokémonGo? Está em busca de um PokeStop? Então aproveite o tempo livre e a vontade de ir para a rua e vá a um museu ou biblioteca estadual que também seja um campo de batalha virtual.Segundo a Secretaria Estadual da Cultura, 11 museus e bibliotecas do governo de São Paulo contam com PokeStops, espaços virtuais nos quais é possível recolher itens e desafiar outros treinadores para uma batalha. Descubra quais são os locais, pegue alguns pokémons no lado de fora e aproveite a viagem para ver algumas exposições ou lerlivros. Foto: Thomas Samson / AFP

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"Temos de abrir um debate sobre a criação de uma cultura que gera essas realidades virtuais, como esse jogo novo - Pokemon Go", disse Maduro em discurso transmitido na TV, segundo o diário El Nacional. "A realidade virtual é matar e matar. É a cultura da morte criada pelo capitalismo."

O presidente considera "muito grave" a influência dessa tecnologia sobre os jovens. "

"Já estão nos conectando com essas realidades virtuais que levam à cultura do mal", acrescentou.

O presidente pediu também que os venezuelanos denunciem o jogo como um mecanismo da cultura da morte promovido pelo capitalismo.

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