As equipes de resgate recuperaram 17 corpos no monte Kinabalu, na Malásia, o que eleva para 19 o número total de vítimas que morreu no topo da parte malaia da ilha de Bornéu, após o terremoto de 6 graus de magnitude que sacudiu a região na sexta-feira, 5 (20h15 de quinta-feira no horário de Brasília).
Pelo menos dez dos mortos são estudantes do centro cingapurense de educação Keratong Intenational School, de acordo com o jornal local The Star.
Os dois corpos recuperados na sexta-feira foram identificados como um estudante de Cingapura de 12 anos e um guia malaio de 30.
Os corpos resgatados são levados ao necrotério do hospital Queen Elizabeth em Kota Kinabalu, a capital do estado malaio de Sabah.
O terremoto sacudiu a região na sexta-feira quando cerca de 200 pessoas escalavam ou desciam a montanha de 4.095 metros de altura sobre o nível do mar.
O tremor se prolongou durante um minuto e causou deslizamentos de rochas, avalanches e a derrubada de dois pequenos montes batizados como "as orelhas do burro", onde se pratica a escalada. O terremoto também causou danos em várias construções na cidade de Ranu.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que registra a atividade sísmica mundial, localizou o hipocentro a 10 quilômetros de profundidade e 19 quilômetros ao noroeste da cidade de Ranau, de 94.000 moradores.
Outro sismo de 4,5 graus de magnitude sacudiu a mesma região neste sábado, com hipocentro a 10 quilômetros de profundidade e seis quilômetros ao oeste de Ranau, cidade a partir da qual se acessa o pico, de acordo com a mesma fonte.
O Kinabalu é o monte mais alto de Bornéu e domina o parque natural do mesmo nome, considerado centro de diversidade botânica do Sudeste Asiático pela Unesco.