México diz que ‘El Chapo’ se feriu ao fugir da polícia

Chefe do cartel de Sinaloa, narcotraficante mais procurado do país teria se ferido na perna e no rosto ao escapar de uma operação de captura

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

CIDADE DO MÉXICO - O narcotraficante mexicano Joaquín “El Chapo” Guzmán Loera, chefão do cartel de Sinaloa, se feriu em uma operação policial que tinha como objetivo recapturá-lo. A Procuradoria-Geral da Republica (PGR) confirmou neste sábado, 17,a informação, mas não divulgou quando e onde a tentativa de captura ocorreu. 

Segundo a PGR, os ferimentos na perna e no rosto não foram causados por enfrentamentos com os policiais, mas durante a fuga, provavelmente em razão de uma queda. O governo mexicano disse ainda que uma de várias operações policiais estão sendo conduzidas para prender El Chapo novamente.

Joaquin "El Chapo" Guzman era ohomem mais procurado do México. Comandavao cartel de Sinaloa antes de ser capturado e preso em 2014 Foto: Henry Romero / Reuters

“Como parte desses esforços e com base no trabalho de inteligência e troca de informações com agências internacionais, foram feitas operações em todo o país. Nas últimas semanas, elas se concentraram na região noroeste do território nacional”, informou um comunicado do Gabinete de Segurança do presidente Enrique Peña Nieto.

O narcotraficante fugiu em julho da prisão de segurança máxima em Almoloya, utilizando um túnel de 1,5 quilômetro que ligava sua cela a uma casa fora do perímetro da penitenciária. Ao menos sete pessoas já foram presas por ligação com a fuga de El Chapo, a maioria funcionários do complexo carcerário. Ele já tinha escapado de uma prisão de segurança máxima em 2001. 

O México oferece uma recompensa de US$ 3,8 milhões por informações que levem à captura do chefe do cartel de Sinaloa, o mais importante do país. A fuga de El Chapo derrubou a popularidade de Peña Nieto, que atingiu o nível mais baixo em quase três anos de governo. Em agosto, apenas 35% dos mexicanos aprovavam sua gestão. / REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.