Militares envolvidos no bombardeio a hospital da MSF receberão sanções administrativas
Segundo oficial do departamento americano de Defesa, ‘mais de 10’ militares são alvo do procedimento. Em outubro de 2015, forças americanas bombardearam um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras no Afeganistão, deixando 42 mortos
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Por Redação
Atualização:
WASHINGTON - Os militares envolvidos no bombardeio americano contra um hospital da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) no Afeganistão, em outubro de 2015, receberam ou receberão sanções administrativas, informou na quinta-feira o departamento americano de Defesa. No total, "mais de 10" militares são alvo deste procedimentos, revelou um oficial.
No dia 3 de outubro de 2015, forças americanas bombardearam um hospital da MSF em Kunduz, cidade do norte do Afeganistão, matando 42 pessoas, segundo uma investigação interna da própria ONG.
Atos do Médicos Sem Fronteiras pelo mundo marcam um mês do ataque a hospital em Kunduz
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Atos do Médicos Sem Fronteiras pelo mundo marcam um mês do ataque a hospital em Kunduz
Apesar de os EUA terem se desculpado pelo ataque e estarem conduzindo uma investigação,oMédicos Sem Fronteiras quer que uma comissão humanitária indep... Foto: REUTERS/Denis BalibouseMais
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Membros do Médicos Sem Fronteiras seguram macas durante ato de homenagem em Genebra Foto: Salvatore Di Nolfi/Keystone via AP
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Atos na Bélgica lembram um mês do ataque ao hospital do MSF Foto: REUTERS/Eric Vidal
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Jason Cone, diretor-executivo da divisão americana do Médicos Sem Fronteiras discursa na Union Square, em Nova York, para lembrar o bombardeio a hospi... Foto: Andrew Burton/AFPMais
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Membros do Médico Sem Fronteiras fazem ação em Genebra em homenagem às vítimas doataque ao hospital em Kunduz, no Afeganistão, que completa um mês Foto: REUTERS/Denis Balibouse
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Membros do Médicos Sem Fronteiras se reúnem em Genebra para lembrar um mês do ataque em Kunduz, e seguram placas com os dizeres"Parem de bombardear ho... Foto: Salvatore Di Nolfi/Keystone via APMais
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Membros do Médico Sem Fronteiras seguram placas em que se lê "Até guerras têm regras" Foto: REUTERS/Denis Balibouse
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Belgas comparecem aevento organizado pelo MSF Foto: REUTERS/Eric Vidal
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Membros e voluntários do Médicos Sem Fronteiras se reúnem na praia de Copacabana e prestam homenagensàs vítimas do ataque Foto: EFE/Antonio Lacerda
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Brasileiros lembram um mês do bombardeio a hospital do MSF Foto: EFE/Antonio Lacerda
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Brasileiros se emocionam em ato do MSF Foto: EFE/Antonio Lacerda
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"Posso revelar que os indivíduos mais ligados ao incidente já foram suspensos de suas funções e são objeto de sanções administrativas", informou o coronel Patrick Ryder, porta-voz do Comando Central americano.
Em novembro, uma investigação realizada pelo Pentágono e pela missão da ONU no Afeganistão concluiu que o bombardeio ocorreu "antes de tudo por um erro humano", agravado por deficiências técnicas e falhas de procedimento.
A MSF pediu em dezembro aos EUA que realizassem uma investigação independente sobre o bombardeio, destacando que o ataque durou quase uma hora e visava "matar e destruir". /AFP