RUSTENBURG - Apesar de os funcionários da mina de platina Lonmin PLC em Marikana terem retornado ao trabalho, mais duas mortes foram reportadas nesta quinta-feira, 20, na onda de greves que atinge a África do Sul. O presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciou que as Forças Armadas vão ajudar a polícia a controlar as greves.
Veja também: Grevistas aceitam proposta da mineradora Lonmin na África do Sul Greve para 7 minas de platina e ouro na África do Sul
No último fim de semana, cerca de mil soldados foram deslocados para o chamado "cinturão da platina", a noroeste de Johanesburgo, capital do país.De acordo com ativistas, morreram nesta quinta-feira um conselheiro municipal, após ser ferido por balas de borracha, e um mineiro que foi atropelado por um veículo blindado. Na manhã, tropas de choque entraram em confronto com mineiros da Anglo American Platinum. Os grevistas montaram barricadas de pedras e pneus em chamas e a polícia respondeu com canhões de água. Os 15 mil trabalhadores exigem aumento de salário.Na última terça-feira, a Lonmin encerrou sua greve ao concordar em aumentar os salários. Foi essa paralisação que iniciou a onda de manifestações de mineiros. No dia 16 de agosto, 34 trabalhadores da Lonmin foram mortos pela polícia.
Com AP