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Míssil lançado pela Coreia do Norte caiu a 200 quilômetros do litoral japonês

De acordo com porta-voz de Tóquio, projetil que afundou no oceano poderia ser o míssil lançado pelo Exército norte-coreano que mais perto caiu do território do país

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Por Redação
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TÓQUIO - Um dos quatro mísseis balísticos que a Coreia do Norte disparou em um teste na segunda-feira caiu cerca de 200 quilômetros do litoral do Japão, informou nesta quinta-feira, 9, o governo japonês que afirmou que a ameaça de Pyongyang está em "uma nova fase".

O projétil, que caiu no oceano cerca de 200 quilômetros ao noroeste da península de Noto, poderia ser o míssil lançado pelo Exército norte-coreano que mais perto caiu do território do Japão. "Este último lançamento de novo mostra claramente que a ameaça da Coreia do Norte entrou em uma nova fase", explicou em entrevista coletiva o ministro porta-voz do Executivo japonês, Yoshihide Suga.

Na capital da Coreia do Norte, Pyongyang, população acompanha o teste dos mísseis que foi transmitido pela TV estatal Foto: KCNA via AFP

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Tóquio estima que os quatro projéteis lançados (que acredita que sejam uma versão dos Scud soviéticos com uma capacidade de alcance estendida de cerca de mil quilômetros) caíram entre 200 e 450 quilômetros da mencionada península, que se encontra a cerca de 280 da capital japonesa.

Três deles caíram na Zona Econômica Especial (EEZ) do Japão, espaço que se estende por cerca de 370 quilômetros desde o litoral e sobre o qual o país ostenta direitos de exploração e gestão de recursos naturais.

Pyongyang disse esta semana que se tratou de um teste para "alcançar as bases das forças americanas de agressão imperialista no Japão". O lançamento da segunda-feira é o segundo teste de mísseis que o regime de Kim Jong-un realiza neste ano e desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca.

A ação ocorre em plena etapa de tensão e como resposta às manobras militares anuais que Washington e Seul realizam nestes dias em território sul-coreano e depois que o líder norte-coreano disse no ano-novo que o país almeja o desenvolvimento de um míssil intercontinental que lhe permitiria alcançar os EUA. / EFE

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