WASHINGTON - A ex-primeira-dama dos EUA Barbara Bush, cujo estado de saúde era delicado, morreu ontem aos 92 anos em companhia de membros da família e de seu marido, o ex-presidente George H. Bush, de 93 anos.
No domingo, a família havia anunciado em um comunicado que Barbara tinha decidido que se submeteria apenas a "tratamentos paliativos" em sua própria casa.
"Após uma série de hospitalizações recentes, e após ter consultado seus parentes e médicos, a senhora Bush decidiu não se submeter a tratamentos médicos adicionais e, em vez disso, se centrará em tratamentos paliativos", anunciou o porta-voz da família Bush, Jim McGrath, em comunicado.
A mulher ex-presidente Bush (1989-1993) sofria havia tempo uma obstrução pulmonar crônica, que afetava sua capacidade cardíaca, o que a levou a ser internada em várias ocasiões ao longo dos últimos anos.
Ela havia sido hospitalizada por conta de uma bronquite em janeiro de 2017. Fez uma cirurgia cardíaca em 2009 e foi operada por uma úlcera no ano passado. Ela tinha sido tratada no passado por um problema na tireoide conhecido como doença de Graves.
Barbara nasceu em junho de 1925 no Estado de Nova York. Conheceu Bush aos 16 anos e se casou com ele três anos depois. Tiveram seis filhos, entre eles George W. Bush, presidente dos Estados Unidos entre 2001 e 2009, e Jeb Bush, governador da Flórida entre 1999 e 2007.
Como primeira-dama abraçou a causa da alfabetização universal e criou uma fundação para a alfabetização familiar. Ganhou reputação por sua dureza, seu humor irônico e fala direta. Questionada em 2010 sobre a ex-governadora do Alasca Sarah Palin - que tentou a vice-presidência dos EUA em 2008 - Barbara Bush disse ao entrevistador: "Eu me sentei ao lado dela uma vez, achei que era linda e acho que ela está muito feliz no Alasca. Espero que ela fique lá". / AFP e EFE