Ela foi internada com traumatismo craniano na quarta-feira, depois de ser atingida por uma garrafa de água congelada arremessada de uma varanda durante passeata, segundo ministro do Interior
Por Redação
Atualização:
CARACAS - O ministro do Interior da Venezuela, Néstor Reverol, informou que neste domingo, 23, morreu uma mulher que havia sido ferida na cabeça na quarta-feira passada com "uma garrafa de água congelada" jogada de uma varanda durante uma passeata chavista que se deslocava pelo centro de Caracas.
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"Lamentavelmente, morreu a cidadã Carmelina Carrillo Virgüez, 47 anos, outra vítima da Direita Terrorista, cheia de ódio", disse o ministro em sua conta do Twitter, acrescentando que a vítima "foi atingida na cabeça no dia 19 de abril com uma garrafa de água congelada que foi jogada de um prédio".
"Não descansaremos até capturar o responsável deste repudiável crime", disse Reverol.
Na mesma quarta-feira, quando marcharam tanto a oposição como o chavismo, a Promotoria venezuelana reportou que três pessoas haviam ficado feridas, incluindo Almelina e um jovem de 17 anos que morreu horas depois de receber um tiro.
Protestos e saques na Venezuela deixam comércios destruídos
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O MP informou que de acordo com a investigação preliminar, Carmelina transitava no centro de Caracas, "quando lhe jogaram um objeto contundente que lhe causou um traumatismo craniano, sendo levada de imediato ao Hospital José María Vargas".
A morte de Carmelina se soma a outras que aconteceram sob um clima de agitação dentro de uma onda de protestos antigovernamentais que têm acontecido nas últimas três semanas em todo o país.
Nestas manifestações morreram, incluindo Carmelina, pelo menos 12 pessoas morreram na repressão aos protestos. Outras dez morreram como resultado de saques em Caracas. / EFE