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Morrem 3 funcionários de obra de usina nuclear sul-coreana

Trabalhadores sul-coreanos morreram após terem, aparentemente, inalado um gás tóxico em instalação da Korea Hydro and Nuclear Power Co

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Por Redação
Atualização:

SEUL - Três trabalhadores sul-coreanos morreram nesta sexta-feira após terem, aparentemente, inalado um gás tóxico na obra de uma usina nuclear da Korea Hydro and Nuclear Power Co.

O acidente ocorreu na cidade de Ulsan, sudeste do país, num momento em que a Korea Hydro and Nuclear Power Co. está em alerta por causa de uma série de ameaças feitas por hackers, que afirmam poder desativar os sistemas de controle das usinas da companhia. A porta-voz Choi Hee-ye, disse que não há razão para acreditar que o acidente desta sexta-feira tenha ligação com as ameaças de ataque cibernético. As vítimas trabalhavam na obra quando ficaram inconscientes e foram levadas a um hospital, onde posteriormente morreram, informou Choi. A empresa ainda tem de determinar as causas do acidente, embora o vazamento de nitrogênio seja suspeito, afirmou ela.

A empresa ainda tem de determinar as causas do acidente, embora o vazamento de nitrogênio seja suspeito Foto: Kim Yong-tae/AP

O nitrogênio é usado em usinas nucleares para reduzir os níveis de oxigênio na água de refrigeração com o objetivo de retardar a oxigenação do equipamento ou para controlar os níveis de pressão nos tanques, segundo Kim Sang-gyeong, porta-voz da Korea Hydro. Ele disse que não podia confirmar se o gás vem sendo utilizado nas instalações em construção com esses objetivos. A previsão é que a obra da usina seja concluída em junho. Na semana passada, documentos com layouts de instalações nucleares e informações pessoais de funcionários da empresa foram publicados na internet. Meios de comunicação locais disseram que pessoas não identificadas que postaram imagens dos documentos roubados eram hackers. A empresa disse que a segurança das usinas nucleares do país não foram afetadas. Na segunda e terça-feira a Korea Hydro realizou simulações para preparar seus funcionários para o caso de ataques de hackers. / AP

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