Novo invasor da Casa Branca é indiciado

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Por WASHINGTON
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Um homem preso na noite de quarta-feira após saltar a cerca da Casa Branca foi indiciado ontem por três delitos graves e quatro menores, segundo o Serviço Secreto dos EUA.Dominic Adesanya, da cidade de Bel Air, Estado de Maryland, não estava armado quando foi detido nas dependências da residência oficial americana e se deparou com cães do Serviço Secreto que o atacaram e o detiveram, disse a corporação.O incidente ocorreu cerca de um mês depois que um invasor armado com uma faca também escalou a cerca da Casa Branca e entrou na mansão, despertando questionamentos sobre a segurança no complexo e levando à demissão da diretora do Serviço Secreto, Julia Pierson. No seu lugar, assumiu o veterano agente especial Joseph Clancy. As autoridades imputaram a Adesanya, de 23 anos, duas acusações de delito grave por ataque a um policial da unidade canina, uma acusação de delito grave de ameaça e quatro acusações de delito leve de resistência à prisão e entrada ilegal, afirmou o porta-voz do Serviço Secreto, Brian Leary.O jornal Washington Post relatou que Adesanya foi mordido por um cão, levado a um hospital para avaliação e depois entregue a delegados federais. Ele tinha mandados de prisão pendentes, afirmou Leary. Sua audiência no tribunal ainda não tem data marcada.Imagens de vídeo mostraram o homem esmurrando um dos cães que o atacaram e agentes do Serviço Secreto cercando-o no gramado norte da residência do presidente americano.Essa não foi a primeira invasão de Adesanya à residência executiva. Em julho, ele foi pego após entrar ilegalmente no complexo da Casa Branca. Registros oficiais mostram que ele saltou uma das barreiras de segurança do complexo. Depois, disse a um oficial que "foi fácil" e "a próxima barreira da parte sul da Casa Branca não seria um problema também". A Casa Branca foi interditada depois que o intruso pulou a cerca, por volta de 21h30 (horário de Brasília) de quarta-feira, mesmo dia em que um homem armado atacou o Parlamento canadense em Ottawa. A interdição foi suspensa pouco antes das 23h. / REUTERS e AP

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