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Novos ataques de Israel em Gaza deixam 10 mortos, dizem médicos

Governo israelense negou responsabilidade e afirmou que ataques resultaram de erro em lançamento de foguete pelo Hamas

Atualização:

GAZA - Uma explosão em um jardim público em um campo de refugiados em Gaza matou dez pessoas, sendo oito crianças, e feriu outras 40, disseram médicos palestinos nesta segunda-feira, 28.

Os moradores atribuíram a explosão a um ataque aéreo israelense, mas Israel negou responsabilidade e afirmou que se tratou de uma falha num foguete lançado pelos militantes do grupo Hamas. Os passageiros de um carro que passava pelo local também foram atingidos.

Mãe de uma das crianças palestinas que morreu em ataque Foto: REUTERS/Mohammed Salem

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Outra explosão abalou o hospital de Shifa, o principal de Gaza, sem causar vítimas. Segundo a agência Efe, o ataque deixou pelo menos três mortos e dezenas de feridos. Israel, que anteriormente acusou os militantes do Hamas de se esconderem no hospital, novamente atribuiu o fato a um erro no disparo de um foguete.

"Nós saíamos da mesquita quando vimos as crianças brincando com seus brinquedos. Segundos depois, o foguete caiu", disse Munther Al-Derbi, morador do campo. "Que Deus puna Netanyahu", disse ele, referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Israel e os militantes palestinos em Gaza estão há três meses envolvidos em confrontos. Desde o início da operação israelense em Gaza, 1.049 palestinos morreram, a maioria delas civis. Morreram também 43 soldados e três civis israelenses atingidos por foguetes e projéteis de morteiro disparados pelo Hamas.

O Exército israelense disse estar investigando as informações vindas da Faixa de Gaza. Os ataques ocorreram quando expirou o cessar-fogo humanitário de 24 horas estipulado domingo.

Um ataque feito com morteiros a partir da Faixa de Gaza matou quatro pessoas no sul de Israel, disseram autoridades médicas israelenses. O diretor do ambulatório Magen David Adom disse a uma rádio do Exército que várias pessoas ficaram feridas no ataque e foram levadas a hospitais. /AP, EFE e REUTERS

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