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Novos desmoronamentos na China dificultam buscas por desaparecidos

Até o momento, 10 corpos foram encontrados e apenas 3 pessoas foram achadas com vida; cerca de 3 mil membros de uma equipe de resgate trabalham na aldeia de Xinmo em busca de sobreviventes

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Por Redação
Atualização:

XANGAI, CHINA - Novos desmoronamentos registrados nesta terça-feira, 27, estão complicando as buscas pelas 93 pessoas que estão desaparecidas desde sábado em uma aldeia do sul da China em razão de um deslizamento de terra, informou a agência de notícias oficial Xinhua.

Autoridades locais explicaram que rochas e terra caíram sobre a aldeia de Xinmo, na Província de Sichuan, mas não há informações sobre feridos, já que o local foi desocupado após um alerta para possíveis novos deslizamentos.

Apesar do trabalho das equipes de busca,especialistas em geologia que estiveram na região acreditam quea possibilidade de sobrevivência das pessoas soterradas é realmente escassa Foto: AFP PHOTO / STR / China OUT

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A defesa civil local emitiu na véspera uma ordem de esvaziamento da região depois que o radar de vigilância descobriu a deformação de uma encosta. Na madrugada de sábado, parte de uma montanha caiu sobre esta aldeia em razão das intensas chuvas na área, e a soterrou totalmente.

Até o momento, foram encontrados os corpos de 10 pessoas e apenas 3 foram achadas com vida entre os escombros.

Cerca de 3 mil membros de uma equipe de resgate trabalhavam até segunda-feira no local em busca de sobreviventes. No entanto, de acordo com especialistas em geologia que estiveram na região, a possibilidade de sobrevivência das pessoas soterradas é realmente escassa.

As chuvas torrenciais na China são frequentes nesta época do ano e é comum que aconteçam inundações, deslizamentos e outras catástrofes naturais motivadas por fenômenos meteorológicos.

Além disso, a aldeia está a cerca de 150 quilômetros do epicentro do terremoto que em 2008 deixou mais de 80 mil mortos e desaparecidos, um fato que - segundo os especialistas - abalou a estabilidade das montanhas. / EFE

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