BUENOS AIRES - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegará na noite desta terça-feira, 22, a Buenos Aires para a primeira visita de um líder americano ao país em duas décadas.
A viagem tem sido criticada por opositores do presidente Mauricio Macri por coincidir com o aniversário de 40 anos do início da última ditadura militar argentina, na quinta-feira, quando Obama passará no Parque da Memória - memorial da ditadura -, em Buenos Aires, e, depois seguirá para a estância turística de Bariloche.
Na agenda de Obama e Macri, estão a assinatura de tratados bilaterais. O presidente também deve visitar a Catedral de Buenos Aires, chefiada pelo papa Francisco quando ele ainda era o cardeal Jorge Bergoglio. O líder americano também tem na agenda um encontro com estudantes, antes de seguir para Bariloche.
Na visita, Obama também deve formalizar o fim do sigilo sobre documentos relativos à ditadura militar, que durou de 1976 a 1983.
Animação. Em Bariloche, o clima é de expectativa. "Estamos muito ansiosos, já que a visita de Obama é uma promoção em veículos de comunicação internacionais que nenhuma cidade do país poderia pagar", disse à o secretário de Turismo de Bariloche, Marcos Barberis.
A chegada do presidente americano, sua mulher, Michelle, e suas filhas, um dia após cumprir uma intensa agenda oficial em Buenos Aires, despertou o interesse de mais de "650 veículos de comunicação de todo o mundo", e a secretaria está preparando "mais material da cidade e das paisagens em alta definição" para quando chegar o momento, explicou Barberis.
Bariloche, localizada na Patagônia argentina, tem mais de 110.000 moradores e oferece uma vasta oferta gastronômica e hoteleira, além de excursões de aventura e vistas majestosas de suas montanhas, florestas, rios e lagos. / AFP, EFE e REUTERS