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Obama e Erdogan se reúnem para tentar avançar no combate ao Estado Islâmico

Presidentes falaram sobre imigração e cooperação entre os países na questão de segurança e luta contra o terrorismo

Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o chefe de Estado da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, mantiveram uma reunião em Washington na quinta-feira, paralela à Cúpula de Segurança Nuclear, na qual falaram sobre como avançar na luta contra os terroristas do Estado Islâmico.

Os dois líderes se encontraram em um momento tenso na relação bilateral e à margem da 4ª Cúpula de Segurança Nuclear, que conta com a participação dos líderes de mais de 50 países e que foi aberta na quinta-feira por Obama com um jantar de boas-vindas na Casa Branca.

Helicóptero do presidente americano Barack Obama se aproxima de avião turco para receber o líder RecepTayyip Erdogan Foto: REUTERS/Yuri Gripas

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Durante o encontro, os dois líderes falaram sobre imigração, e também sobre a cooperação entre EUA e Turquia em matéria de segurança e na luta contra o terrorismo, informou a Casa Branca em comunicado.

"Os dois líderes também falaram sobre como avançar em seus esforços compartilhados para debilitar e destruir o Estado Islâmico", detalhou o governo dos EUA em nota.

Além disso, na reunião, Obama transmitiu a Erdogan suas condolências pelo atentado ocorrido na quinta-feira em Diyarbakir, no sudeste da Turquia, que deixou pelo menos seis mortos e 23 feridos.

"O presidente transmitiu ao presidente Erdogan as condolências do povo americano pelos mortos e feridos do ataque terrorista em Diyarbakir e reafirmou o apoio dos EUA na segurança da Turquia e em nossa luta mútua contra o terrorismo", detalhou o comunicado.

O presidente turco se reuniu com o vice-presidente americano, Joseph Biden, e posteriormente participou de uma conferência no centro de estudos Brookings Institution, na capital americana.

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EUA e Turquia cooperam na luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, mas estão divididos pelo apoio de Washington às milícias curdas no norte da Síria, consideradas terroristas por Ancara.

O governo americano também é muito crítico com o Estado da liberdade de expressão na Turquia e, em entrevista publicada este mês pela revista The Atlantic, Obama sugeriu que considera Erdogan um líder autoritário. /EFE

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