Obama quer maior engajamento de países asiáticos

Presidente falou sobre aproximação econômica, diplomática e de segurança dos EUA com países Orientais

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Por Associated Press
Atualização:

O presidente dos EUA, Barack Obama, deu continuidade à missão de restaurar a imagem do país na política internacional dizendo aos países asiáticos neste sábado, 14, que está determinado a engajá-los como parceiros econômicos, diplomáticos e de segurança.

 

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Em um discurso de aproximadamente 40 minutos sobre vários assuntos, Obama declarou os EUA uma "nação do Pacífico" e disse que seu país e a Ásia "não são separados por esse grande oceano, mas sim unidos por ele".

 

Obama elogiou a China, que deve tomar o lugar de 2ª maior economia do mundo do Japão em breve, dizendo que o país asiático é um expoente da economia. "Nós damos boas vindas aos esforços da China de querer ter um papel maior no cenário mundial, um papel no qual sua crescente economia demandará também maior responsabilidade", disse o americano em Tóquio, no Japão.

 

Além da questão econômica, Obama abordou rapidamente as tensões bélicas com a Coreia do Norte, avisando Pyongyang que os EUA e seus parceiros asiáticos "não serão intimidados" por testes nucleares e lançamentos de mísseis. Ainda assim, afirmou que as portas estão abertas para os norte-coreanos a saírem do isolamento se paralisassem a fabricação de armas nucleares e se livrassem das já existentes em seu arsenal, o que traria ao fim também as sanções impostas pela ONU. "Nós continuaremos a enviar uma mensagem clara com nossas ações, e não apenas palavras: a recusa da Coreia do Norte em atender suas obrigações internacionais só levarão a um mundo menos seguro", disse Obama.

 

Segundo o presidente, Washington trabalhará duro para reforças alianças na Ásia, como as com o Japão e a Coreia do Sul, construir outras novas com nações como a China e a Indonésia, e aumentar a participação americana no crescente número de organizações multilaterais no continente. "Quero que cada americano saiba que temos um objetivo futuro com essa região, porque o que acontece aqui tem um efeito direto em nossas casas. Os destinos dos EUA e da Ásia se tornaram mais próximos do que nunca", finalizou Obama.

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