Os EUA não serão intimidados pelo Estado Islâmico, diz Obama

Presidente americano afirma que consultará aliados na Otan para determinar estratégia de combate ao grupo extremista

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Por Redação
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O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira, 3, que o país não será intimidado pelos militantes do Estado Islâmico (EI) e criará uma coalizão para "degradar e destruir" o grupo. A declaração ocorreu depois de os EUA confirmarem que o vídeo divulgado pelo EI que mostra a decapitação do jornalista americano Steven Sotloff é autêntico.

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Obama ainda não estabeleceu um prazo para determinar uma estratégia para combater os jihadistas do EI na Síria, mas disse que é preciso ter certeza de que funcionará. "É muito importante do meu ponto de vista que quando enviarmos nossos pilotos para um trabalho, que saibamos que a missão dará certo, termos claro quais são nossos objetivos e nossos alvos", afirmou o presidente durante uma visita pela Europa.

Há duas semanas, outro jornalista americano, James Foley, havia sido morto pelo EI e sua decapitação também foi anunciada pelo grupo em um vídeo. Obama prometeu que os EUA não esquecerão "o terrível crime contra esses dois jovens."

"Nós não seremos intimidados. Os atos terroristas deles apenas nos unem como país e reforçam nossa decisão de lutar contra esses terroristas. Aqueles que cometerem o erro de prejudicar americanos aprenderão que nós não esquecemos e a justiça será feita", afirmou o presidente americano.

No vídeo da decapitação de Sotloff, um homem mascarado adverte Obama que enquanto os bombardeios americanos contra o EI continuarem, as execuções também continuarão. "Nossas facas continuarão a atingir os pescoços do seu povo."

O presidente reforçou que os bombardeios foram eficazes e disse que continuará a combater a "visão bárbara e vazia" que o EI representa. Obama acrescentou que fará uma consulta aos aliados de Washington na Otan até o fim da semana para definir uma estratégia de combate aos jihadistas e outros grupos extremistas.

"Nosso objetivo é limpar, e isso significa degradar e destruir o Isil para que ele não seja mais uma ameaça, não apenas no Iraque, mas em toda a região e para os EUA", finalizou o presidente. / AP

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