LONDRES - Os pais do bebê britânico Charlie Gard, de 11 meses, decidiram nesta segunda-feira, 24, encerrar sua batalha judicial para tentar conseguir tratamento para ele, disse Grant Armstrong, advogado que representa o casal.
Ele afirmou que o tempo da criança “se esgotou”. “É muito tarde para Charlie. O dano está feito”, relatou Armstrong.
Na quarta-feira, o Congresso dos EUA havia concedido status de "residente permanente" a Charlie e sua família para que ele pudesse ser tratado no país.
O bebê sofre de miopatia mitocondrial, uma doença rara e incurável que provoca perda progressiva da força muscular. Os pais tentavam evitar que os aparelhos que o mantêm vivo fossem desligados.
O presidente americano, Donald Trump, e o papa Francisco já haviam se manifestado a favor da criança.
Além disso, Connie Yates e Chris Gard conseguiram arrecadar mais de 1 milhão de libras para financiar a viagem aos EUA, mas a Justiça do Reino Unido ordenou o desligamento dos aparelhos. / REUTERS