GAZA - Confrontos nesta sexta-feira, 15, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza terminaram com quatro palestinos mortos, disseram fontes médicas e o Ministério da Saúde palestino. Dois palestinos foram mortos por soldados israelenses em Gaza e um em Ramallah.
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Na segunda semana de protestos contra o anúncio de Donald Trump reconhecendo Jerusalém como capital israelense, o Exército afirmou que 3.500 palestinos se dividiram para protestar em nove pontos diferentes da fronteira da Faiza de Gaza, atirando pedras e queimando pneus.
Os dois palestinos mortos foram identificados pelas autoridades de Gaza como Yasser Sokar, 32 anos, e Ibrahim Abu Thurayeh, 29 anos, cadeirante. As Forças de Defesa de Israel não comentaram as acusações. Outros 145 palestinos ficaram feridos após os confrontos.
O Hamas, grupo radical islâmico que governa a Faixa de Gaza desde 2007, havia pedido uma terceira intifada após o anúncido de Trump como foram de protesto. Na ocasião, o presidente americano afirmou que não estava se posicionando sobre as fronteiras de Jerusalém e pediu que não houvesse mudança no status quo dos locais sagrados da cidade.
Na Cisjordânia, novas manifestações ocorreram nesta sexta-feira nas cidades de Ramallah, Hebron, Belém, Qalqilya, Tulkarem e Nablus. Segundo o Exército israelense, 2.500 palestinos participaram das marchas, que se tornaram violentas.
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O terceiro palestino morto estava em Anata, nordeste de Jerusalém, informou o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina - que governa a região da Cisjordânia. Ele foi identificado como Bassel Ibrahim, 24 anos, e foi morto após ser baleado.
Ataque.
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O quarto morto foi um palestino que mais cedo nesta sexta-feira havia sido baleado e levado para um hospital após esfaquear e ferir um soldado israelense em Ramallah. O homem usava um colete de explosivos, que segundo médicos era falso, e morreu no hospital. O policial atacado foi levado a um hospital com um ferimento leve no ombro e não corre risco de morte. / AFP e REUTERS