Papa diz que acusação contra bispo chileno sobre pedofilia é calúnia

Juan Barros é suspeito de encobrir abusos sexuais do clero contra menores; segundo o papa, ele só se pronunciará quando houver provas

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IQUIQUE, CHILE - O papa Francisco defendeu nesta quinta-feira 18, o bispo chileno Juan Barros, suspeito de encobrir abusos sexuais do clero contra menores. As declarações foram dadas na última etapa de sua viagem ao Chile

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"Não há uma só prova contra, tudo é calúnia. Está claro?", afirmou o papa.

O papa chegou na sexta-feira a Puerto Maldonado, no sudeste do país, onde se reunirá com 3,5 mil índios peruanos, brasileiros e bolivianos Foto: AFP PHOTO / Guillermo MUNOZ

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Abordado pelos jornalistas em sua chegada à cidade de Iquique, norte do Chile, última etapa de sua viagem a esse país, Francisco referiu-se pela primeira vez às acusações contra Barros, bispo de Osorno, cujas presença nas atividades do Papa no país causaram uma grande polêmica.

"No dia que me trouxerem uma prova contra o bispo Barros, aí vou falar. Não há uma única prova contra ele”, acrescentou Francisco. Barros é acusado por vítimas do sacerdote Fernando Karadima, condenado pelo Vaticano em 2011 por abuso sexual contra menores de idade, de encobrir suas ações.

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Este tema delicado manchou a imagem da Igreja católica em todo mundo, e ofuscou a viagem do Papa ao Chile, onde se pede ao Vaticano atos e não apenas palavras / AFP

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