Em um dos piores acidentes com submarinos, a embarcação russa Kursk desapareceu em 10 agosto de 2000 no Oceano Ártico com 118 tripulantes a bordo. Três dias depois, o Kursk, considerado o maior submarino de ataque já construído, foi localizado a 108 metros de profundidade no Mar de Barents.
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Após uma semana tentando resgatar as pessoas a bordo, em meio ao mau tempo, o governo admitiu que todos estavam mortos.
França, Alemanha, Grã-Bretanha, Israel, Itália, Noruega, EUA e outros países ofereceram ajuda. Mas, como o submarino continha tecnologia e segredos militares, os russos foram reticentes em aceitar. Uma investigação revelou que um dos torpedos que o Kursk transportava explodiu, mas não descobriu o por quê.
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A explosão abriu grandes buracos no casco do submarino e a maioria da tripulação morreu na explosão ou na inundação dos compartimentos. Um bilhete deixado por um dos 23 tripulantes que sobreviveram à explosão revelou que eles conseguiram lacrar um dos compartimentos, evitando a entrada da água, mas, em meio à demora em resgatá-los, tiveram uma morte lenta por asfixia.