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Peritos internacionais conseguem acessar o local onde caiu o MH17

Grupo de especialistas usou uma nova rota para chegar à região e tentará recuperar restos mortais e pertences das vítimas 

Atualização:
Monitores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), acompanhados por peritos australianos e holandeses, chegaram nesta quinta-feira ao local da queda do avião Foto: Dmitry Lovetsky/AP

KIEV - O grupo de especialistas internacionais chegou nesta quinta-feira, 31, ao local onde caiu há duas semanas o voo MH17 da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo, em uma região controlada pelos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.

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"A missão de observadores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) chegou ao local do acidente do MH17 pela primeira vez em uma semana, acompanhada de quatro especialistas holandeses e australianos. Foi usada uma nova rota para chegar à região", postou a OSCE em sua página no Twitter.

Na primeira fase da investigação da tragédia, os especialistas dos dois países que mais tiveram vítimas na catástrofe tentarão localizar restos mortais que não foram encontrados pelos serviços de resgate ucranianos e os pertences pessoais dos passageiros e membros da tripulação. A embaixada da Malásia em Kiev confirmou a chegada de 68 policiais malaios hoje à capital ucraniana que acompanharão os analistas.

A Ucrânia suspendeu nesta quinta por um dia todas as suas operações militares no leste do país por pedido expresso do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para permitir que analistas internacionais chegassem ao local onde caiu o avião malaio.

"Em 31 de julho, as tropas que participam na fase ativa da operação antiterrorista não participarão de ações de combate com exceção da defesa de suas posições das agressões do inimigo", informou o centro de imprensa das forças ucranianas.

Kiev declarou esta quinta como "o Dia da OSCE", por exigência do secretário-geral da ONU a fim de "garantir um trabalho efetivo dos especialistas internacionais na região do acidente do Boeing 777". /EFE

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