Pessoal de ambulâncias deixava paciente morrer para receber propina

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Por Agencia Estado
Atualização:

As evidências levantadas por investigadores de que parte do pessoal das ambulâncias de uma cidade polonesa deixava os pacientes morrerem para ganhar propina das funerárias deixaram a população do país em estado de choque. Um porta-voz da polícia da cidade de Lodz, Jaroslaw Berger, disse que agentes locais e nacionais interrogaram cerca de 100 pessoas nos últimos dias num esforço para investigar denúncias da imprensa. Ele disse que a polícia, através de uma linha telefônica exclusiva, também recebeu centenas de chamadas de denúncia. "O que a mídia havia informado era verdade", disse Berger em uma entrevista por telefone na sexta-feira. "A polícia reuniu evidências substanciais sobre o que a mídia havia apurado." Ele disse que "dentro de alguns dias" serão formalizadas as acusações aos suspeitos. O escândalo despertou a atenção de todo o país na última quarta-feira, quando reportagens do jornal Gazeta Wyborcza e Rádio Polonesa denunciaram que várias equipes de ambulância em Lodz teriam retardado a chegada dos veículos aos hospitais ou administrado drogas que mataram os pacientes em estado grave. As reportagens não citavam fontes.

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