Polícia da Califórnia espera 'milagre' para encontrar desaparecidos em deslizamento

Desastre ocorreu, na terça-feira, depois que fortes chuvas alagaram a região perto de Montecito, ao norte de Los Angeles

PUBLICIDADE

Atualização:

CALIFORNIA - Autoridades californianas pediram ajuda pública para localizar sete pessoas que ainda estavam desaparecidas depois de deslizamentos de terra que mataram pelo menos 18 pessoas, enquanto equipes de resgate continuavam as buscas por sobreviventes, neste sábado, 13.

A polícia do condado de Santa Barbara pediu informações sobre os moradores desaparecidos, embora tenha reconhecido que encontrar alguém vivo a esta altura seria um “milagre”.

Mais de 50 km da rodovia 101, que atravessa a Califórnia de norte a sul, foram interditados porque a lama bloqueou várias rotas Foto: AFP PHOTO / Robyn Beck

PUBLICIDADE

“As pessoas desaparecidas foram relatadas por familiares e amigos e residiam em áreas que ficaram fortemente danificadas durante a tempestade e os subsequentes deslizamentos de lama”, informou o departamento do xerife do condado.

O departamento do xerife listou os nomes dos desaparecidos, que têm idade entre 2 e 62 anos, em um comunicado divulgado na noite de sexta-feira, 12.

O desastre ocorreu na terça-feira, 9, depois que fortes chuvas alagaram a região perto de Montecito, ao norte de Los Angeles, onde a vegetação havia sido destruída semanas antes pelos maiores incêndios da história da Califórnia.

+++ Deslizamento de terra mata ao menos 17 na Califórnia

As encostas desabaram, provocando uma torrente de lama, água, árvores caídas e pedregulhos vale abaixo e causando o que a polícia descreveu como “lesões traumáticos” nas vítimas, cujas idades variaram de 3 e 89 anos.

Publicidade

Mais de 2.100 funcionários de agências locais, estaduais e federais, incluindo a Guarda Costeira dos EUA, a Marinha e a Cruz Vermelha Americana, estão envolvidos em esforços de busca e recuperação, de acordo com o Departamento Florestal e de Combate a Incêndios da Califórnia. / Reuters

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.