BANGCOC - Um tribunal tailandês emitiu nesta segunda-feira, 31, ordens de detenção contra outras duas pessoas, entre elas um estrangeiro, acusadas de envolvimento no atentado do dia 17 de agosto em um santuário de Bangcoc que deixou 20 mortos e mais de cem feridos.
Os suspeitos são uma mulher tailandesa de 26 anos, identificada como Wanna Sualsan, e um estrangeiro, cuja nacionalidade e identidade não foram reveladas, segundo o porta-voz da polícia Prawut Thawornsiri, em comunicado.
O primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha indicou que pelo menos um dos dois suspeitos foi visto em câmeras de segurança no dia do atentado. No entanto, ele não especificou a localização.
As ordens foram emitidas após a operação realizada no fim de semana em um prédio no distrito de Minburi, a leste da capital, onde a polícia encontrou fertilizantes, relógios digitais, outros materiais que podem ser utilizados na fabricação de explosivos e um detonador.
No sábado, a polícia prendeu um suspeito de participar do ataque em um apartamento no nordeste da cidade, onde também encontrou material para fabricar explosivos e bolas metálicas como as da bomba que explodiu no santuário, além de vários passaportes falsos.
O detido, que negou seu envolvimento no atentado, é um estrangeiro de 28 anos que carregava um passaporte turco falso, mas cuja nacionalidade até agora não foi confirmada. Prawut disse que ele também estaria relacionado com a explosão de uma segunda bomba em um píer de Bangcoc, um dia depois da explosão no templo de Erawan, situado no coração da área comercial da capital.
As novas ordens de prisão foram emitidas após a prisão de sábado. O porta-voz acrescentou que a polícia prevê solicitar mais ordens de detenção.
Catorze estrangeiros estão entre os mortos da explosão, que, segundo o governo militar, tinha objetivo de enfraquecer a economia já debilitada, em que o turismo se tornou crucial. /EFE e REUTERS