Após confusão no metrô, polícia de Londres descarta ato terrorista

Estação Oxford Circus e a vizinha Bond Street ficaram fechadas por cerca de uma hora após as autoridades receberem relatos de um incidente que foi tratado iniciamente como terrorismo; ação terminou sem feridos

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Atualização:

LONDRES - O incidente que mobilizou a polícia londrina em plena Black Friday na Oxford Street, grande artéria comercial de Londres, terminou sem feridos anunciou a corporação em um comunicado na tarde desta sexta-feira, 24.

Após terem tratado o incidente como se fosse um ato de terrorismo em um primeiro momento, as forças de ordem informaram um pouco mais tarde que não encontraram "nenhum vestígio de disparos, nem de suspeitos, nem de vítimas", e declararam que deixariam o local.

Polícia londrina estabelece perímetro de isolamento perto da estação do metrô de Oxford Circus Foto: AFP PHOTO / Daniel LEAL-OLIVAS

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"Nossa atuação na #OxfordStreet agora já foi encerrada", escreveu a polícia metropolitana de Londres em sua conta no Twitter. "Dada a natureza das informações que recebemos, tratamos o caso inicialmente como se fosse um incidente terrorista, incluindo o envio de policiais armados", explicou a corporação.

A estação de metro Oxford Circus e a vizinha Bond Street foram reabertas e "todos os trens circulam com normalidade", anunciou a companhia de transporte público municipal.

O Reino Unido sofreu cinco atentados neste ano e se encontra no segundo grau na escala de ameaça terrorista.

A confusão

A reportagem do Broadcast/Estadão estava na estação de Oxford Circus quando ocorreu o incidente que paralisou a circulação de trens. Nas plataformas, os alto-falantes repetiam que as pessoas precisavam deixar o local imediatamente. Havia muitos turistas nas ruas em volta, uma vez que as luzes da decoração de Natal foram inauguradas recentemente.

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As pessoas procuraram abrigo em estabelecimentos da região e, com a confusão, foram ouvidos alguns estalos, que não estavam claros se eram de armas ou simplesmente objetos caindo no chão.

A reportagem se abrigou no porão de uma loja com um grupo de cerca de 40 pessoas. Não havia pânico. Os sinais de celular e internet estavam intermitentes e as pessoas tentavam entrar em contato com parentes. Não era possível ouvir qualquer barulho externo.

As pessoas ficaram abrigadas no local por volta de uma hora. / CÉLIA FROUFE, CORRESPONDENTE / LONDRES, COM AFP

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