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Polícia desativa bomba em Bangcoc uma semana após atentado

Artefato não teria relação com o ataque da semana passada; autoridades seguem nas buscas pelo principal suspeito

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Por Redação
Atualização:

BANGCOC - A polícia da Tailândia desativou nesta segunda-feira, 24, uma bomba encontrada em uma área em construção no leste de Bangcoc, uma semana após o mortal atentado que abalou o centro da cidade.

Fontes policiais confirmaram ao jornal Matichon que os agentes especializados inutilizaram uma granada que poderia estar enterrada há bastante tempo na área.

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“Recebemos denúncias esta tarde de uma bomba em Sukhumvit 81”, disse o comandante da equipe de artilharia explosiva da polícia, Kamthorn Aucharoen.

Segundo a imprensa tailandesa, a bomba não teria relação com o ataque terrorista que causou a morte de 20 pessoas na semana passada e deixou centenas de feridos em um popular templo da cidade.

Autoridades buscam o principal suspeito do atentado, flagrado pelas câmeras de segurança enquanto escondia uma mochila no local antes de fugir, embora desconheçam sua nacionalidade e se ainda se encontra no país.

“Vocês querem a verdade? Não sabemos se o suspeito ainda está na Tailândia, mas eu acredito que esteja porque não recebemos nenhuma informação de que ele tenha deixado o país”, disse o chefe da polícia, Somyot Poompanmuang.

A investigação sobre o ataque "progride", segundo a junta militar que rege o país, sem fornecer mais detalhes para não interferir no curso dos trabalhos.

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O processo vem sendo marcado por declarações contraditórias da polícia e da junta militar sobre sua autoria, o envolvimento ou não de estrangeiros, e o número de pessoas envolvidas.

As autoridades consideram "improvável" que tenha sido uma ação de terrorismo internacional, em alusão à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico (EI).

A polícia também não acredita que os alvos do ataque tenham sido cidadãos da China, país a maioria de vítimas era de outros países, o que inicialmente alimentou a hipótese de uma represália pela deportação em julho de 109 uigures que buscavam asilo político.

Até agora ninguém reivindicou a autoria do atentado e nenhum suspeito foi capturado. A polícia tem feito controles em aeroportos e postos nas fronteiras, distribuído retratos falados do suposto autor e oferecido recompensas em troca de informação. /EFE e REUTERS

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