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Polícia expulsa judeus radicais que tentavam impedir votação

Os radicais se espalharam em mais de 8.000 zonas eleitorais para tentar impedir que so eleitores exercessem seu direito de voto

Por Agencia Estado
Atualização:

Judeus radicais ultra-ortodoxos e anti-sionistas que tentavam evitar a votação no pleito parlamentar desta terça-feira em Israel foram detidos ou expulsos das zonas eleitorais. A polícia deteve dois deles em uma zona eleitoral de um bairro não-ortodoxo de Jerusalém. Acredita-se que os detidos sejam membros da corrente européia do rabino de Satmar, que renega o Estado israelense e o movimento nacional judaico, o sionismo, pois acredita que a redenção do povo hebreu virá com a chegada do Messias. Centenas de ativistas dessa corrente se mobilizaram em mais de 8.000 zonas eleitorais para persuadir outras pessoas a não exercerem seu direito, "pois não há em quem votar", segundo Omer Itzhok Weis, membro dessa comunidade. Na localidade de Beit Shemesh, oeste de Jerusalém, trinta judeus fundamentalistas foram expulsos de uma zona eleitoral onde defendiam um boicote ao pleito. Em contrapartida, alguns partidos ortodoxos minoritários, também anti-sionistas, participam das eleições. Entre os grupos da minoria ortodoxa que participam do pleito desta segunda-feira estão os Guardiães da Torá (Shas), que costuma ser apoiado por grande parte dos judeus procedentes dos países árabes (sefaraditas), e o partido Yahadut Hatorá (Judaísmo Unido da Torá). De acordo com as pesquisas, o Shas deve obter cerca de 11 cadeiras das 120 do Knesset (Parlamento), enquanto o Judaísmo Unido da Torá deve ficar com 5.

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