PUBLICIDADE

Policial que testemunhou ataque na Flórida nega acusação de covardia

Segundo advogado, Scot Peterson inferiu que tiros ocorriam fora da escola e por isso não buscou atirador dentro do colégio

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

PARKLAND, EUA - O único policial armado presente no ataque a tiros que deixou 17 mortos na Escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, contestou na segunda-feira, 26, a acusação de que ele teria violado o protocolo para situações similares da polícia local e rebateu críticas do xerife do condado de Broward, que o chamou de covarde.

Em um comunicado divulgado por seu advogado, Scot Peterson disse que ele inferiu que os tiros disparados por Nikolas Cruz tivessem vindo de fora da escola, e agiu conforme o protocolo para esses casos: buscar refúgio e chamar reforço. 

Segundo relatos, Cruz usava máscara de gás, um chapéu preto e calça e blusa marrons no momento do ataque Foto: AFP PHOTO / Michele Eve Sandberg

PUBLICIDADE

Na semana passada, o xerife Scott Israel afirmou que Peterson deveria imediatamente entrado na escola para buscar o atirador e matá-lo. 

+ Atirador mata dois estudantes e fere 17 em escola no Kentucky

“Vamos deixar claro: o policial queria ter impedido o massacre e se condói com o sofrimento das famílias”, disse o advogado Joseph DiRuzzo. “As alegações de covardia são patentemente falsas.”

Ainda não está claro, no entanto, por que Peterson pediu exoneração depois de o xerife ter aberto uma investigação interna sobre sua atuação. O protocolo da polícia indica que em situações de tiroteio em massa, o policial encarregado tem permissão para abater o suspeito sem comunicar os superiores. / NYT

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.