A Organização Internacional de Polícia Criminal, Interpol, acionou a busca por Vorayuth Yoovidhya, herdeiro da marca de bebidas e energéticos Red Bull. Yoovidhya, tailandês, é acusado de matar um policial de Banguecoque em um acidente de carro, em 2012. No mesmo ano, Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, atropelou e matou um ciclista na rodovia que liga o Rio de Janeiro à região serrana.
Vorayuth, mais conhecido por seu apelido "Chefe", é investigado e procurado desde que se envolveu em um acidente, do qual teria fugido do local após a colisão com um pedestre, um policial na capital tailandesa, a cidade de Banguecoque. O herdeiro estava dirigindo uma Ferrari, enquanto o policial fazia o patrulhamento em uma moto. No caso de Thor Batista, o carro era uma Mercedes-Benz SLR McLaren.
Embora a notícia sobre o herdeiro tailandês tenha sido publicada somente na segunda, 12, desde o mês de agosto policiais da Interpol em todo o mundo estão autorizados a deter Yoovidhya, que pode ser preso extraditado para a Tailândia.
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Desde a data do acidente, Vorayuth evitou encontros nos judiciário, e não se apresenta a procuradores. O caso aumenta a percepção social de que as autoridade tailandesas são indulgentes com suspeitos com mais posses, ou suspeitos de 'colarinho branco'.
Vorayuth deixou o país em abril, dias antes de as autoridades emitirem seu mandado de de prisão. Segundo informações da Associated Press, agência de notícias, o herdeiro esteve em Singapura e Taiwam, mas desde maio tem paradeiro desconhecido.
O suspeito enfrentou originalmente três acusações, mas apenas uma permanece, pois os crimes de alta velocidade e fuga do local da ocorrência acabaram se expirando. A terceira e última acusação, de causar a morte por condução imprudente, poderá ser julgada até 2022.
A família de Vorayuth possui cerca de metade do império Red Bull, co-fundado pelo seu avô. Por mais de quatro anos após o acidente, o herdeiro viveu um vida badalada e cheia de regalias. Enquanto não se apresentava à polícia, ele frequentou eventos internacionais e viajou em avião particular. Enquanto isso, no Brasil, mesmo após o início das investigações da Operação Lava Jato, Thor Batista continuou fazendo programações e viagens de luxo.