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Possíveis destroços do voo MH370 chegam à Austrália para análise dois anos após sumiço

Há alguns dias, um pedaço de metal branco de um metro de comprimento foi descoberto na costa de Moçambique por um americano que realizava uma busca independente pelo avião da Malaysia Airlines

Atualização:

SYDNEY - Destroços encontrados no início de março na costa sudeste da África que alguns acreditam pertencer a um avião desaparecido da Malaysia Airlines chegaram à Austrália para serem examinados, disseram autoridades nesta segunda-feira, 21, dois anos após o desaparecimento da aeronave.

Um pedaço de metal branco de um metro de comprimento foi descoberto na costa de Moçambique neste mês por um americano que realizava uma busca independente pelo voo MH370.

Policiais franceses da Ilha Reunião fotografam o pedaço de aeronave que pode ser parte do boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido em 2014 Foto: Lucas Marie/AP

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"Estes são itens de interesse, mas, em razão da análise rigorosa que precisa ser feita, não é possível especular quanto tempo pode levar para se chegar a quaisquer conclusões", disse Darren Chester, ministro australiano da Infraestrutura, em um comunicado.

Duas peças serão examinadas por investigadores da Austrália e da Malásia, além de especialistas da Boeing, do Instituto de Geociência da Austrália e da Universidade Nacional da Austrália em Canberra, informou Chester.

O ministro dos Transportes malaio, Liow Tiong Lai, disse haver uma "grande possibilidade" de o pedaço de metal ser de um avião 777, o mesmo tipo de aeronave do voo MH370.

A Austrália lidera uma operação, da qual também participam Malásia e China, que procura os destroços do avião em 120 mil km² de uma remota área do oceano Índico, da qual faltam 30 mil km² para analisar.

O avião desapareceu no dia 8 de março de 2014, cerca de 40 minutos após decolar com 239 passageiros e tripulantes a bordo, quando seguia de Kuala Lumpur para Pequim. Segundo a investigação oficial, alguém desligou os sistemas de comunicação e virou a aeronave, que teria caído no mar após ficar sem combustível. /REUTERS e EFE

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