O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse nesta quarta-feira que a expulsão da Rússia do G8 será analisada na cúpula do G7, programada para a próxima segunda-feira em Haia (Holanda) para discutir a crise da Ucrânia.
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"Acho que deveríamos debater se expulsamos ou não a Rússia de forma permanente do G8, caso que se tomem mais medidas", afirmou Cameron na Câmara dos Comuns, sobre a cúpula de Haia, convocada ontem em caráter de urgência pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "É importante que atuemos junto com nossos aliados e parceiros."
Diplomacia. Em giro pelos países bálticos, O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu com líderes da Letônia e da Lituânia, em uma tentativa de acalmar as ex-repúblicas soviéticas sobre a crise que envolve Rússia e Ucrânia.
Biden disse na segunda-feira ao presidente estoniano, Toomas Hendrik Ilves, que os EUA podem reordenar suas forças na região a fim de conduzir exercícios terrestres e navais e missões de treinamento. Washington também reforçou sua frota de caças voltados para a patrulha do espaço aéreo sobre a região do Báltico.
Biden também se reuniu com os presidentes da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e da Letônia, Andris Berzins, no palácio presidencial lituano. Grybauskaite descreveu a visita de Biden como "simbólica". "A situação é alarmante", disse ela no começo da reunião.
Os países bálticos se preocupam não só com as intenções da Rússia, mas também como o impacto econômico das tensões caso Moscou retalie com sanções comerciais ou corte do fornecimento de gás natural.
Na semana passada, a Rússia suspendeu as importações de alimentos pelo principal porto lituano, Klaipeda, o que empresas locais viram como uma forma de pressão política por parte de Moscou. / EFE e REUTERS