PUBLICIDADE

Príncipe e atriz se casam em festa de R$ 160 milhões

Gastos com segurança em um país em alerta para ataque terrorista colocaram as bodas entre as dez mais caras dos últimos tempos 

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

LONDRES - O casamento do príncipe Harry, da Inglaterra, e da atriz americana Meghan Markle, no sábado, 19, candidato a maior evento global do ano, custará nada menos do que R$ 160 milhões aos cofres britânicos, segundo o jornal The Sun. Os custos são tão elevados principalmente pelas despesas com segurança, uma vez que o país está sob alerta para ataques terroristas.

William (E) e Harry (D) cumprimentam pessoas na multidão do lado de fora do Castelo de Windsor, palco do casamento de Harry com a atriz americana Meghan Markle Foto: REUTERS/Dylan Martinez

PUBLICIDADE

A companhia Bridebook, que organiza casamentos, afirmou acreditar que esse deve ser o valor estimado a ser gasto com flores, comida, entretenimento e, claro, o vestido da noiva, um dos itens mais caros e aguardados da cerimônia. 

A companhia também estimou, segundo o jornal The Sun, que a união entre o príncipe e atriz entrará para a lista dos dez casamentos mais caros de todos os tempos. Ele estará à frente até da cerimônia do irmão de Harry, príncipe William, que se casou com Kate em 2011, em uma festa estimada em R$ 100,7 milhões. 

+Lucro do casamento real pode chegar a R$ 5 bilhões

Grande parte dos custos foi destinada aos preparativos de segurança para hoje, como explicou o Sun. Isso inclui o intenso esquema de vigilância na cidade de Windsor. Era esperada uma presença maciça de policiais e esquemas de checagem semelhante aos de aeroportos, com revistas em bolsas e mochilas e detectores de metal. 

Barreiras de metal também foram instaladas para impedir tentativas de ataques com veículos, como os que ocorreram nas pontes de Westminster e Londres no ano passado. As medidas incluem ainda atiradores de elite, policiais à paisana e tecnologia militar, como sistema de drones. 

Cães farejadores e patrulha montada ajudarão na segurança e foi pedido aos visitantes da cidade que não joguem confetes sobre a carruagem dos noivos. “Isso é um risco de segurança em potencial além de dar um trabalhão para limpar depois”, afirma um comunicado da Polícia local. 

Publicidade

O teste para a segurança começou hoje mesmo, quando Harry e William, também seu padrinho de casamento, surpreenderam os fãs ao deixar o castelo de Windsor para saudá-los. Harry aparentava calma e sorriu quando foi questionado se estava nervoso: “Me sinto ótimo. Obrigado”, disse, recebendo presentes da multidão como ursinhos de pelúcia. 

A monarquia britânica anunciou hoje que Meghan será conduzida ao altar pelo príncipe Charles, primeiro na linha de sucessão e pai do noivo. O pedido foi feito pela atriz, uma vez que seu pai não poderá comparecer à cerimônia por problemas de saúde. O Palácio de Kensington informou que o príncipe Charles ficou “muito feliz em poder dar as boas vindas a Meghan dessa maneira”. 

O evento, que mistura realeza, celebridade, pompa e cerimônia, tem atraído atenção em um nível estratosférico pelo mundo e dezenas de milhões deverão acompanhá-lo pelas redes de TV. 

O Palácio de Buckingham anunciou que o marido da rainha Elizabeth II, o duque de Edimburgo, assistirá ao casamento algumas semanas depois de ser submetido a uma cirurgia no quadril. O avô de Harry, de 96 anos, se aposentou das funções públicas em agosto e isso lançou dúvidas sobre se ele estaria bem para assistir à cerimônia. 

A mãe da noiva, Doria Ragland, que vive na Califórnia, tomou chá com a rainha hoje no Castelo de Windsor. Na noite de quinta-feira, ela jantou com a família do príncipe William e, no dia anterior, encontrou-se com Charles e sua mulher, Camilla. 

O casamento será realizado segundo o rito da Igreja da Inglaterra, mas o reverendo Michael Curry, primeiro bispo negro presidente da Igreja Episcopal dos EUA, também fará um sermão. Curry é filho de ativistas dos direitos civis americanos e descendentes de escravos, assim como a mãe de Meghan. / AP e AFP 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.