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Procuradoria pedirá pena de morte para atirador de massacre na Flórida

Audiência na qual deve ser decidida a pena pedida para Cruz deve ocorrer nesta quarta-feira; ele foi indiciado por 34 crimes

Atualização:

MIAMI, EUA - Procuradores do Estado da Flórida pedirão a pena de morte contra Nikolas Cruz, o atirador preso após a morte de 17 pessoas em uma escola secundária de Parkland, no mês passado

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A audiência na qual deve ser decidida a pena pedida para Cruz deve ocorrer nesta quarta-feira, 14. Ele foi indiciado por 17 homicídios em primeiro grau e 17 tentativas de homicídio. Conforme a lei americana, o indiciamento e a definição da pena ocorrem em audiências separadas. 

Segundo a imprensa americana, antes de morrer, amãe de Nikolas Cruz tentou impedir que seu filho saísse do controle Foto: Mike Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP

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 Os advogados de Cruz disseram que ele poderia declarar-se culpado caso a pena de morte não fosse pedida pela acusação. A outra opção caso ele seja condenado é a prisão perpétua sem possibilidade de condicional. Um acordo com a promotoria para evitar a pena capital ainda não está descartado.

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No dia de São Valentim, Cruz atirou contra estudantes e professores com um fuzil semiautomático AR-15, também usado em outros ataques a tiros similares nos EUA. Foi capturado tentando fugir. 

Os estudantes de Parkland iniciaram um dia depois o movimento "Nunca mais", identificado pela hashtag #NeverAgain, para exigir dos políticos que tomem medidas com vistas a resolver o problema destes ataques trágicos nos Estados Unidos.

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Só na Flórida, em menos de dois anos ocorreram três ataques a tiros de grande repercussão: um em Orlando, onde morreram 49 pessoas, outro no aeroporto de Fort Lauderdale, onde morreram cinco, e o último em Parkland.

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